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Projetos

Filhos do Batuque
Documentário

As relações históricas e culturais entre Brasil e África a partir de uma de suas manifestações artísticas mais populares: a música.

Projeto Filhos do Batuque - Girândola

Os primeiros tempos, os caminhos, o que fomos e o que somos. O filme vai tratar das relações históricas e culturais entre Brasil e África a partir de uma de suas manifestações artísticas mais populares: a música.

 

Ao encontrar nossas origens rítmicas, vamos registrar, na África de hoje, o que resistiu ao tempo e permanece vivo tantos anos depois. Entender a riqueza rítmica desta África hoje tão desconhecida para nós é também uma forma de entender melhor as origens e o momento atual da nossa produção artística. Vamos à África para ver mais de perto o Brasil. E, sobretudo, vamos à África para iluminar pontos obscuros do nosso passado e do nosso presente.

Que o batuque primordial nasceu na África, todo mundo sabe. O nosso veio de Angola, com a maioria dos escravos que foram trazidos para cá.  Por isso é para Angola que vamos para encontrar as origens do samba e da música popular brasileira. Vamos às aldeias mais primitivas, perto de Luanda, mostrar como são feitos os instrumentos, os mestres que perpetuam essa prática há gerações e a variação do batuque de região para região.

 

Vamos fazer um passeio por Luanda, o porto, as praias, as ruas da capital angolana. Vamos ao encontro de nossos personagens. Como vivem, suas casas, suas famílias. E também pelo Rio de Janeiro, numa montagem de cenas das duas cidades, onde se revelam contrastes e semelhanças.

No Brasil, vamos mostrar as origens do samba: de roda, chula, rural, de terreiro. Como o batuque africano se misturou à musica no Brasil e deu em samba? Onde e como nasceram os pontos de terreiro? Os cantos do jongo? O partido alto?

Os compositores e os intérpretes na África e no Brasil. Na África e no Brasil, quem são eles? São os velhos sambistas e sembistas que funcionam como referência e identidade com a tradição.  Eles são a ligação entre o passado e os caminhos do samba e do semba em direção ao futuro.

A proposta é esquecer a distância, montar encontros. Como? Promovendo experiências sensoriais. Colocando os africanos em contato com o samba. Alguns já o conhecem, outros vão ouvir pela primeira vez. Os brasileiros também vão conhecer o semba, o kuduro, os ritmos de Angola. A ideia é levar um ou mais representantes do samba para a África e trazer alguns deles para cá. A partir desse contato e dessas experiências, nasce o filme. Quando se conhece e se tem contato com culturas tão ricas, diversas e complementares, ocorre uma transformação. É o registro dessa transformação que buscamos.

Um filme com histórias divertidas, experiências de vida, encontros surpreendentes. Alegre, bem humorado, cadenciado e pleno de ritmo, retrato do nosso povo e do povo que nos deu origem.

Roteiro: Sandra Moreyra

Direção: Emilia Silveira

Co-produção: 70 Filmes

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